Aos vinte e dois dias do mês de dezembro de dois mil e vinte e um, em ambiente virtual,
reuniram-se os membros do Conselho de Vaqueanos do MTG/PR, sendo essa marcada
anteriormente, como pauta o requerimento feito pelo CTG Estancia Colorada, patrão
Douglas Camargo, da 10ª. RT/MTG/PR, passado antecipadamente a todos os
conselheiros.
As 20:00 (vinte horas) o Presidente do Conselho, sr. Marcos Alaor Santos abriu a reunião
e deu mais alguns minutos para que mais conselheiros participasse. Os presentes: Noimar
Rompanelli, Carlos Silva, Ricardo Burtet, Elison Bueno Araujo, Fernando Amaral, Jader
Silva, Neodo Lima, Hamilton Luiz Pacheco Junior, Ramon Carvalho, José Moreira e
Edson Getten
Do requerimento: Abrindo a argumentação, é citado do Regulamento Geral o artigo 18,
onde fala sobre o direito a voto para a Assembleia Geral do MTG/PR. Artigo 22, onde
fala dos CTGs com direito a voto. Também o artigo 11, onde trata sobre a fundação de
cada entidade tradicionalista, dando ênfase para as condições mínimas de existência. Cita
o artigo 12 e 13, sobre deveres e direitos de cada CTG para ser considerado ativo. Sendo
a argumentação para que, em seguindo o regulamento, as entidades que não cumpriram o
regulamento em qualquer situação, como não ter participado do circuito do Fepart, não
ter participado do circuito para o Encontro de Seleções, não ter realizado eventos nos
últimos dois anos. Essas entidades não teriam direito a votar na eleição para a executiva
2022/2023, que será realizada em 15/01/2022 em São Mateus do Sul.
O presidente deu por aberta a reunião, falando da pauta. Abriu para discussão sobre o assunto,
sendo esse já ter sido analisado pela comissão eleitoral desse conselho em reunião anterior,
parecer esse desfavorável ao requerimento. O conselheiro Elison, colocou seu ponto de vista
onde fala que ctgs da sua região, mesmo com dificuldades e muitas vezes com prejuizos,
realizam rodeios para seguir o regulamento, e perante a condição de decisão no rumo do
MTG/PR tem os mesmos direitos dos demais que não realizam evento nenhum e são
simplesmente um quadro de laço. Porém o oficio é um pouco exagerado, onde fala que para ser
considerado CTG, tem que ter as quatro invernadas, Artística, Esportiva, Cultural e Campeira.
Que talvez o erro esteja no regulamento e que anteriormente isso nunca foi cobrado. Em
seguida o conselheiro Edson, concordou com o Elison, e considera que CTG ativo é aquele que
participou de eventos nos últimos dois anos e ter realizado pelo menos um evento nesse
período. O poder de voto e ser considerado ativo, deveria cumprir esses quesitos, independente
do número de invernadas. Na sequência, o Fernando sugeriu que CTG Estancia Colorada deveria
propor uma proposta de alteração do regulamento, e o requerimento é oportuno devido às
eleições que será bem próxima. E que não se deve tirar o poder de voto dos CTGs por não ter
as quatro invernadas. No que diz respeito em realizar eventos a cada dois anos, eventos esses
oficiais, lembrando que baile é oficial. Sendo essa uma obrigação das entidades para se manter
ativa e ser considerada ativa. Pela pandemia que estamos passando, esse período de dois anos
não deve ser considerado. Sugeriu para que o conselho apresente uma proposta para alteração
do estatuto para afim de deixar claro quem vota ou não nas eleições do MTG. Com a palavra o
conselheiro Carlos Silva, considerou que a pandemia já faz dois anos e que esse período não
pode ser considerado. Muitos CTGs da região deles, são pequenos e pela dificuldade em realizar
eventos e isso vai se agravar ainda mais após a pandemia. No entendimento, a não realização
de eventos no período de dois anos seria uma punição e se não realizar em três anos seria a
extinção. O Conselheiro Ramon, analisando o requerimento considerou que não é pertinente ao
Conselho essa decisão de votar sim ou não. Ele é contra o requerimento, pois desde a fundação
do MTG, nunca foi cobrado isso em eleições. Todos os patrões já tiveram direito em votar nas
suas regiões para conselheiros e coordenadores e na convenção que foi realizada a pouco tempo
atrás. O Sr. Jader considerou que as mudanças devem ser mudadas no congresso e convenção.
Sugeriu para em que havendo interesse em mudar o estatuto poderia ser feito um pedido de
autorização pelo presidente do MTG para entrar no congresso para que seja votado pelos
patrões. Que para realizar eventos, seria fácil pois temos vários tipos de eventos oficiais. Que
cabe a todos nós organizar o MTG sem cunho político ou pessoal sem puxar o tapete de
ninguém, sendo em nome do tradicionalismo. Os patrões já usaram o poder de voto para
conselheiros e coordenadores e não poderiam perder isso agora na eleição majoritária. Carlos
Silva voltou a frisar que as decisões devem ser para o bem maior e não a cunho pessoal. A
votação para o requerimento foi desfavorável por não ter passado pela comissão eleitoral.
Sendo desfavorável os seguintes membros da comissão eleitoral: Jader, Thiago e Pacheco.
Favorável: Elison. Complementando, Sr. Jose Moreira, considerou que tudo isso deve ser
mudado em convenção e congresso. Fernando também sugeriu em fazer um grupo de estudo
para analisar o estatuto e regulamento afim de corrigir falhas e deixar estatuto e regulamento
alinhados. Sr. Jader sugeriu para entrar já, nesse congresso para alteração na forma de votação,
deixando claro e valorização de CTGs e Regiões. O presidente Marcos se propôs em falar ao
Presidente do MTG para acatar essa proposição no congresso de janeiro de 2022, por já ter
passado o prazo de apresentação. Dando por encerrada a reunião, o presidente Marcos
agradeceu a participação de todos. Essa ata, foi redigida por mim, Edson Getten,
apresentada a todos via online.