Manual das Pilchas Gaúchas

MANUAL DAS PILCHAS GAÚCHAS

          O Movimento Tradicionalista Gaúcho do Paraná como órgão máximo de representação e de disciplinação do comportamento tradicionalista, recomenda o que segue como uso adequado das “Pilchas Gaúchas”. Sem pretender ferir a liberdade individual das pessoas, nem sua sensibilidade estética nem suas heranças sócio-culturais e econômicas, porém visando uma consciência tradicionalista do uso correto e adequado da “Pilcha Gaúcha”.
          O presente “Manual das Pilchas Gaúchas” está transcrito baseado no adotado pelo Movimento Tradicionalista Gaúcho – RS, termos da lei 8.813 de 10.01.89 do Deputado Estadual (RS) Algir Lorenzon. E em recomendações referendadas pelo 23o, 34o, 38o, 43o e 44o Congresso Tradicionalista do Rio Grande do Sul e contidas na COLETÂNEA DA LEGISLAÇÃO TRADICIONALISTA – 1999 (MTG-RS)

A “bombacha” e o “vestido de prenda”.

A bombacha é um traje histórico que revela a imagem do homem gaúcho e é marca exclusiva de sua identidade. A mulher sempre deixou evidente sua preocupação em estar bem vestida para tornar-se bela e ser admirada. Acrescenta-se à indumentária feminina artifícios da moda que se tornam funcionais e ressaltam a beleza original. Mesmo considerando as diferentes estações climáticas, situações de uso e idades, para que se evitem exageros propomos as seguintes orientações:

Indumentária da Prenda Atual – Traje de Honra (Gala)

Diretrizes

Moças e Senhoras
1. O TRAJE: Vestido, saia e casaquinho, de uma ou duas peças, com a barra da saia no peito do pé, podendo ser godê, meio-godê, em panos, em babados ou evasês, com cortes na cintura, caderão ou corte princesa, atentando para a idade e estrutura física.
2. MANGAS: Longas, três quartos ou até o cotovelo; podendo ser lisas ou levemente franzidas (não bufantes), com aplicações de fitas, bordados, babadinhos ou similares, sem exagero, no máximo duas aplicações.
3. DECOTE: Geralmente sem decote. Admite-se, no máximo, um leve decote, com ou sem gola, sem expor os ombros e o seio, sem contrastar com o recato da mulher gaúcha.
4. GOLAS: Se usadas, podem ser arredondadas, sobrepostas, tipo paletó, padre, com ou sem detalhes, sem exageros.
5. ENFEITES: Podem ser rendas, apliques, bordados, passa-fitas, gregas, fitilhos, fitas, viés, babadinhos lisos ou estampados miúdos, plissês, crochês, botõezinhos forrados, nervuras ou favos. Não sobrecarregar a fim de evitar a desfiguração dos modelos. A decoração com tecidos aplicados ou trabalhados com fitas que formam pontas de lanças e ondas devem ser evitados, optando-se pelos motivos florais, os quais compõem a tradição gaúcha.
6. TECIDOS: Podem ser lisos, estampados miúdos, xadrez miúdo, petit-pois, riscado discreto, de acordo com as estações climáticas. Não são permitidos apenas os tecidos transparentes sem forro, slinck e similares, tecidos brilhosos (lamê, lurex e outros para uso à noite em festas não-tradicionais) e tecidos em cores contrastantes, chocantes ou fosforescentes.
7. SAIA DE ARMAÇÃO: Deve ser discreta e leve, na cor branca. Se tiver babados, estes devem concentrar-se no rodado da saia, diferentemente da indumentária típica baiana.
8. CORES: De acordo com a sincronia das cores e a relação com a idade e o momento do uso. Evitar as cores contrastantes, chocantes e fosforescentes, assim como o preto (luto); a cor branca fica convencionada para uso das noivas e debutantes. Não usar combinações com as cores da bandeira do Rio Grande do Sul.
9. BOMBACHINHA: Branca de tecido leve ou rendada, deve cobrir os joelhos.
10. MEIAS: Devem ser longas, brancas ou beges, para moças e senhoras. As mais maduras podem usar meias de tonalidades escuras.
11. SAPATOS: Pretos, brancos ou beges; podem ter salto 5 (cinco) ou meio salto com tira sobre o peito do pé, que abotoe do lado de fora.
12. CABELOS: Devem estar semipresos, presos ou em tranças, enfeitados com flores discretas que podem ser naturais ou artificiais, sem brilhos e purpurinas, combinando com o vestido. As senhoras mais jovens, eventualmente, podem usar travessas simples ou com flores discretas e passadores nos cabelos que poderão estar semipresos em coques ou penteados curtos. Fica facultado o não uso de enfeites nos cabelos das senhoras em respeito à idade ou ao gosto pessoal.
13. MAQUIAGENS: Discretas e de acordo com a idade e o momento social.
14. ACESSÓRIOS PERMITIDOS:
a) Fichú de seda com franjas ou de crochê, preso com broche ou camafeu.
b) Chale (especialmente para as senhoras).
c) Brincos (jóia ou semi-jóia) discretos.
d) Um ou dois anéis (jóia ou semi-jóia).
e) Camafeu ou broche.
f) Capa de lã ou seda.
g) Leque (senhoras ou senhoritas) em momentos não coreográficos.
h) Faixa de prenda ou crachá.
i) Chapéu (feminino) em ambientes abertos.

15. ACESSÓRIOS NÃO PERMITIDOS:
a) Brincos de plásticos ou similares coloridos.
b) Relógio e pulseiras.
c) Luvas ou meia-luva de renda, crochê ou tecido (ressalva-se no uso do traje
(histórico urbano).
d) Colares.
e) Sombras e batons coloridos em excesso, uso de cílios postiços, unhas pintadas em cores não convencionais (verde, azul, amarelo, prata, preto, roxo, etc.)
f) Sapatilhas do tipo ballet, amarradas na perna.
g) Saias de armação com estruturas rígidas em arame, barbatanas e telas de nylon.
Recomendações sobre o uso da indumentária da prenda em diferentes ocasiões

a) Ocasiões Formais
O uso da indumentária pelas moças e senhoras em ocasiões cerimoniosas e formais nos eventos tradicionalistas e de outros segmentos sociais merece especial atenção. Para tais momentos, use sempre manga longa ou três quartos (até 10 cm acima do pulso) e comprimento ao peito do pé. Priorize o modelo, a cor e o tecido conforme a importância do evento e o seu grau de envolvimento. São aconselháveis os tecidos mais nobres tais como as sedas, crepes, broderis, veludos, chamois e outros todos em consonância com a estação climática.
São exemplos de ocasiões especiais: bailes, casamentos, atos solenes, apresentações, desfiles, etc.

b) Ocasiões Informais
Nas situações do dia-a-dia do tradicionalismo, tais como, reuniões, visitas a asilo, creches, escolas, etc., vendas de ingressos, divulgação de eventos, panfletagens, acampamentos, serviços no CTG e no rodeio, a prenda deve usar modelos, cores e tecidos mais simples. No verão, use um vestido com leve decote, manga levemente acima do cotovelo e comprimento até o tornozelo, sem armação, ou ainda, saia e blusa, priorizando a leveza, a simplicidade e o bom gosto.

c) Uso para cavalgar, festas campeiras e rodeios
a) Capa sobre o tradicional vestido;
b) Bombacha feminina – abotoada ao lado, sem bragueta e sem favos; blusa manga curta ou longa com enfeites, Fichú trespassado, botas ou botinhas, chapéu com fitas e flores, usado à época da fundação do 35 CTG;
c) Bombacha feminina, fraque (casaquinho abotoado na frente), blusa com jabô, chapéu com fitas ou flores, botas ou botinhas;

Diretrizes para a Indumentária das Prendinhas

Prendas Mirins

1 – O VESTIDO das Prendinhas – Prendas Mirins – deve ser de uma só peça, com a barra da saia 5 a 6 cm acima do tornozelo ou até a meia – canela, adequando-se à idade e à altura. O vestido pode ser godê, meio godê, franzido, cortado à cintura ou com cintura baixa (não caderão), em modelos obedecendo aos critérios de idade e porte físico.
2 – MANGAS: longas, curtas (fofinhas) ou até o cotovelo, arrematadas com babadinhos.
3 – TECIDOS: lisos, estampados miudinhos, xadrez bem miudinho, petit-pois. Não são permitidos os tecidos brilhosos, slinck, lurex e similares.
4 – CORES: delicadas, suaves, conforme a idade. Evitar cores contrastantes, chocolates, fosforescentes e fechadas, tais como, roxo, lilás, preto, cinza, chumbo, musgo, ocre, encarnado, etc. Não usar preto, nem nos detalhes.
5 – ENFEITES: podem ser rendas, apliques, bordados, passa-fitas, gregas, fitilhos, fitas, viés, babadinhos lisos ou estampados miúdos, plissês, crochês, botõezinhos forrados, nervuras ou favos, topes, laçarotes, alças sobrepostas, palas e aventais. Não sobrecarregar a fim de evitar a desfiguração dos modelos. A decoração com tecidos aplicados ou trabalhados com fitas que formam pontas de lanças e ondas devem ser evitados, optando-se pelos motivos florais, os quais compõe a tradição gaúcha.
6 – SAIA de armação: muitíssimo leve discretíssima para as prendas maiores e opcionais para as menorzinhas.
7 – BOMBACHINHAS: branca, de tecido leve ou rendada, cobrindo o joelho.
8 – SAPATOS: sapatos com tira sobre o pé que abotoe por fora, nas cores preto, branco ou bege.
9 – MEIAS: meias longas, brancas, bege, azul, rosa e amarelo claros.
10 – CABELOS: soltos com tiaras de fita ou semipresos com fitas.
11 – ACESSÓRIOS PERMITIDOS: brincos delicados, um anel (jóia ou semi-jóia), chapéu enfeitado com fitas ou mini-flores secas, em ambiente aberto; capa de seda ou lã, faixa de prenda ou crachá.

Detalhamento da Indumentária do Peão

1 – BOMBACHA
Tecidos: brim, linho, tergal, algodão e tecidos mesclados.
Cores: claras e escuras respeitando a sensibilidade cromática do gosto pessoal fugindo-se de cores agressivas, chocantes e contrastantes. Padrão: Liso, listrado e xadrez discretos.
Modelo:
– cós largo sem alças
– dois bolsos grandes na lateral
– largas (fronteira)
– estreitas (serrana)
– médias (planalto e missões), com ou sem favos de mel ou de abelha (sem
enfeites ou fantasias maiores de botões e franjas).
– com punho e abotoada no tornozelo.
Vedado o uso de bombachas plissadas e coloridas, fugindo do convencional.
2 – CAMISA
Tecido: preferencialmente algodão, tricolina, viscose, linho ou vigela.
Padrão: liso ou riscado discreto
Cores: sóbrias e claras
Gola: esporte ou social
Mangas longas: em ocasiões sociais-formais (festividades e cerimônias, bailes)
Mangas curtas: para o cotidiano, especialmente nas atividades de serviço ou de lazer informal.
Vedado o uso de camisas de cetim e coloridas.
3 – BOTAS
Couro: cor preta ou marrom, preferencialmente, ou nas cores adequadas às
regiões representadas.
Estilos: cano dobras pré-fabricadas (gaitinhas). – cano longo até próxima a curva do joelho com natural flexibilidade, com ou sem fivela para ajustar à perna (espelho), com ou sem “barbicacho”.
Vedado o uso de botas brancas.
4 – COLETE
Modelo tradicional: sem mangas, abotoado na frente com a parte posterior (costas) em tecido leve transpirante, de uma só cor (sóbria), com fivela de ajuste.
5 – GUAIACA
Com uma ou duas fivelas, bolso para relógio à esquerda, bolso maior às costas, meio coldre do lado de laçar, uma bolsinha para moedas; geralmente de couro curtido ou modelos funcionais.
6 – CHAPÉU
Chapéus tradicionais usados na fronteira, na região serrana, missioneira e no planalto, respeitando as características das “copas e abas” usadas regionalmente, distintamente do “copa-alta” (modelo cowboy americano).
OBSERVAÇÃO: O gaúcho, por convenção social, não deve usar chapéu em ambientes fechados. Vedado o uso de barbicacho de plástico ou penduricalhos.
7 – PALETÓ (ver ocasiões formais)
Poderá ser do mesmo tecido da bombacha, na mesma cor ou “tom sobre tomo”. Poderá ser ou não trespassado.
Vedado o uso de túnica militar substituindo o paletó.
8 – LENÇO
a. Nós
a.a) COMUM – simples e chimango.
a.b) FARROUPILHA – três-galhos, amizade, saco-de-touro.
a.c) PACHOLA – 2 posições – destro e canhoto.
a.d) REPUBLICANO – borboleta e dois-topes.
a.e) QUADRADO – quatro-cantos, rapadura e maragato.
a.f) NAMORADOS – 3 posições – Livre, querendão e apaixonado.
a.g) CRUCIFIXO – Religioso.

b. Cores
Branco, vermelho, verde, azul, amarelo, encarnado, preto e bege.
c. Detalhes
– Os lenços podem ser lisos de uma ou duas cores, xadrez miúdo ou mesclado.
– Lenço preto só nos casos de luto. Jamais em festas e bailes.
– Lenço xadrez de branco e preto também é luto (aliviado).

Acessórios a Pilcha Gaúcha

Conforme a atividade e a estação climática o gaúcho faz uso de:

– pala de seda ou lã
– jaqueta campeira de tecido ou couro
– tirador (lide campeira) sem pinturas ou penduricalhos
– esporas de prata ou metal
– poncho (cavalgadas, lides campeiras, etc.).

Indumentária do Peão Atual

Traje de Honra

a) Paletó, camisa manga longa em cor clara, lenço, guaiaca, bombacha com favos e botas, com uso ou não do chapéu em locais abertos.
b) Paletó, colete, bombacha (mesmo tecido – do terno), camisa manga longa clara, lenço, guaiaca, bombacha com favo e botas, com uso ou não de chapéu (em local aberto).

OCASIÕES INFORMAIS, DESPORTIVAS E DE SERVIÇO: no dia-a-dia do tradicionalismo, em rotinas de serviço, em visitas a escolas, creches, asilos, órgãos públicos e instituições e no trabalho, conforme a natureza e a importância da atividade, o peão pode usar uma bombacha em tons mais escuros, sem favo, camisa clara ou sóbria arremangada, lenço, colete com fivela de ajuste, guaiaca e botas, ou ainda, camisa manga curta.

Considerações sobre a Indumentária dos Piás e dos Guris

Os piás e os guris imitam o peão no uso de todas as peças, tendo-se o cuidado de utilizá-las de acordo com o tamanho da criança e o momento do uso.
É inaceitável ver piazito com lenços dos adultos em que as pontas passam da bragueta da bombacha.
Diferentemente da prendinha que tem seus próprios modelos ditados pela moda feminina, não devendo imitar a adulta, os piás e guris tornam-se elegantes e interessantes quando projetam o adulto, num tamanho especial.
Considerações sobre o uso dos Trajes de Época
Os trajes de época – indumentárias históricas (quatro trajes fundamentais) podem constituir momentos especiais do tradicionalismo, tais como: desfiles, mostras, festivais e concursos artísticos específicos.
O uso de um traje histórico deve atentar, pois, ao momento, ao local e ao objetivo maior do que se pretende realizar, seja ele de caráter folclórico, popular ou histórico.
Num rodeio, por exemplo, que é uma festa popular de origem campesina, seria oportuno apresentar um rico vestido de veludo? Voltamos a frisar a necessidade de avaliar sempre o que se pretende a partir do uso de um traje histórico.
É de fundamental importância observar alguns critérios no que se refere à confecção e apresentação de tais indumentárias.

A) CONTEXTUALIZAÇÃO
É preciso conhecer o contexto histórico e social a ser representado culturalmente através da indumentária para estabelecer os itens de comparação com a realidade atual e verificar a possibilidade e a validade de reproduzir o momento histórico.

Levantar questões, buscar respostas sobre o ambiente, usos, costumes sociais e culturais é o primeiro passo. Buscar informações sobre a produção da época; como era a técnica de tecelagem? Que tipos de fios e tecidos existiam? Existiam tintas e corantes nas tonalidades que se deseja reproduzir? Esse é um exemplo dentre tantas das inúmeras questões que devem ser levantadas para a perfeita contextualização da reprodução correta do momento histórico.

B) FUNCIONALIDADE
Este critério deve ser levado em conta para a confecção de cada peça. Um exemplo que se dá é o comprimento da franja de uma ceroula e o comprimento do chiripá. Para não pisar na franja, arriscando-se, esta não pode passar da altura do início do garrão e nem o chiripá da altura do joelho para facilitar o movimento.

C) REPRESENTATIVIDADE
O que se pretende foi representativo para a época? Foi usado de forma generalizada ou numa parte do Estado? É significativa a apresentação desse traje histórico nos dias de hoje?

D) BASES TEÓRICAS
Para reproduzir um traje histórico não basta ter uma fonte, uma citação, um relato. Devem ser consultadas várias obras específicas, dando-se prioridade aqueles que se caracterizam por apresentarem os assuntos com bases em critérios fidedignos da pesquisa científica.

Recomendações para os Grupos de Danças

a. Observar todos os critérios estabelecidos quando confeccionarem trajes de época e traje atual.
b. Evitar as “combinações”, por exemplo, camisa ou paletó ou colete ou jaleco ou bombacha do mesmo tecido ou mesma cor da roupa das prendas, assim como as cores chocantes (bom gosto), tanto em trajes de época como no traje atual.
c. Os grupos podem usar trajes diferentes entre seus pares, desde que representem a mesma classe social ou, ainda, um traje uniforme, reforçando a idéia atual de grupo representativo de uma entidade tradicionalista.
d. Atentar para o uso das esporas – obrigatória em alguns trajes de época e quando representar o gaúcho campesino e facultativo em outros.


Fontes de Consulta para elaboração deste Manual:
ACRI, Edson. O Gaúcho, usos e costumes. GRAFOSUL, 1995.
CORTÊS, Paixão J. C. – O Gaúcho, Danças, Traje e Artesanato. Garatuja –
1979.
Ponto & Pesponto da Vestimenta da Prenda – Anotações de Marina M. Paixão
Côrtes – 1998.
70 Danças e a Mesmice – 1997.
FAGUNDES, Antônio Augusto – Indumentária Gaúcha. Martins Livreiro. Porto
Alegre, 1992.
MELO, Otávio P. de. Diretrizes sobre Indumentária aprovada para a 5a RT.
1998.
SANTOS, Dulce Helena A. M. dos. Proposição aprovada no 38o Congresso
Tradicionalista Gaúcho – Traje Alternativo para cavalgar e outros. 1993
YARUP, Celso – Regulamento do Vestido de Prenda – Tese, 34o Congresso
Tradicionalista, Caçapava do Sul – 1989.
ZATTERA, Vera Stédile – Gaúcho, Vestuário Tradicional e Costumes – Palotti,
1a edição, 1995 – Porto Alegre.
Lei 8.813 de 10/01/89.
Regulamentos do MTG-RS – Caderno n. 2 do IGTF